Fui contactada pelo blogue http://autocarrosdacarris.blogspot.com/ e decidi aceitar o desafio.
Trata-se do seguinte:
- Revelar a nossa relação com os sete pecados capitais
- Aliciar outros blogs a aderir ao desafio
Porém, vou elevar a fasquia e subir o desafio para o patamar dos Desenhos Animados dos anos 70 a 90. Ou seja: vou falar dos SETE pecados e VIRTUDES capitais, através das muitas personagens! Espero que gostem!
Os 7 pecados: Gula, Avareza, Inveja, Ira, Orgulho ou Vaidade, Luxúria, Preguiça
As 7 virtudes: Simplicidade, Deligência, Temperança, Compaixão, Generosidade, Paciência, Humildade
Para quem tiver problemas com a definição de tais Pecados & Virtudes, consulte a tabela "Qualidades pecaminosas e virtuosas"!
Agora, meus amigos que conhecem desenhos animados tão bem ou bem melhor que eu, digam, por favor, quem são os vossos eleitos? Eis os meus:
VIRTUDES
Simplicidade: (aguardo a melhor sugestão)
Deligência: FORMIGA ATÓMICA
Temperança: (aguardo a melhor sugestão)
Compaixão: CONAN - O RAPAZ DO FUTURO
Generosidade: (aguardo a melhor sugestão)
Paciência: (aguardo a melhor sugestão)
Humildade: (aguardo a melhor sugestão)
PECADOS
Gula: (aguardo a melhor sugestão)
Avareza: TIO PATINHAS
Inveja: DICK -A CORRIDA MAIS LOUCA DO MUNDO
Ira: DARTACÃO - E OS TRÊS MOSCÃOTEIROS
Orgulho/Vaidade: PENÉLOPE - A CORRIDA MAIS LOUCA DO MUNDO
Luxúria: (aguardo a melhor sugestão)
Preguiça: GARLFIELD
Estreou em Portugal em 1987. Muitos associam esta série de desenhos animados ao programa "Agora Escolha", por ser no intervalo deste que passava a série da Ana dos Cabelos Ruívos. Enquanto as pessoas iam fazendo a votação, a Ana encantava. E não só os miúdos, mas graúdos também.
é uma menina órfã que um dia é levada por uma família do campo. Mas ao chegar vê os seus sonhos e fantasias (e Ana tem-nos como ninguém!) desmoronarem, ao entender que a família adoptiva, os irmãos Marília e Matias, queriam um rapaz para os ajudar no trabalho na quinta. Ana já se apaixonou pelo local, que corresponde a todas as suas fantasias. E a menina não é de escondê-las de ninguém. O que deixa todos muito espantados.
vai ser devolvida ao orfanato, por não ser um rapaz. Está destroçada. Vai perder o «lago das águas prateadas» e a «Rainha da Neve» - nomes fantasiosos que atribuiu a coisas do local à medida que se deixava envolver.
Estes desenhos animados cairam-me no goto novamente, quando os revi após serem lançados em Dvd. O que mais me encantou ao revê-los é a percepção da vida naquele tempo. Dos actos domésticos, das responsabilidades, dos valores sociais, dos papéis do homem e da mulher e como tudo isto vivia em perfeito equilíbrio.
A imagem dos dvds não é lá dessas coisas. Nenhum esforço parece ter sido dado para restaurar a luminosidade perdida das vhs. Isto até pode diminuir o interesse em ver um episódio mas, ao fim de uns 4, já quis ver todos que se seguiam.
Encantei-me novamente por . De imaginação e criatividade também eu sou bem dotada, pelo que nunca me achei parecida com a personagem... mesmo quando as mães gostam de provocar as filhas, insinuando que têm um mau comportamento quando as comparam a traquinas personagens de desenhos animados.
Não, não me acho parecida a Ana, embora talvez na imaginação fosse. Mas ela viveu no campo, com lagos, árvores, florestas, rios... onde, como a própria conta, é mais fácil sonhar do que na cidade. Eu sou urbana mesmo! Criada em apartamento, num prédio bem alto, com algum verde e jardins à volta (graças a deus) mas com os pés longe do chão. Porém, isso não era impedimento para conseguir, recorrendo à imaginação, inventar uma brincadeira cativante nos momentos de tédio.
Eis um trecho da série que mostra o encanto que sinto por estes simples gestos quotidianos. PS: numa altura em que tudo vem em embalagens de plástico, alguém, assim como Ana e Eu, chegou a descascar ervilhas? E espreitou o mundo através das cores de diferentes papéis de rebuçado? Que nostalgia!
Disponibilizo esta série restaurada para venda ou troca. Sim! Leram bem. R-e-s-t-a-u-r-a-d-a. Descobri que não consigo ver aquela imagem escura com que soltaram a série para o mercado e decidi fazer tudo de novo. O resultado é surpreendente. Vale mesmo a pena ver a com as cores vivas e com maior definição e luminosidade. É como se fossem duas coisas diferentes e a que apetece ver é esta, claro! :) Contacto: fadebd@sapo.pt.
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Coloco aqui uma questão:
Qual das duas versões deste desenho animado preferem?
"Ai o meu rabinho" ou "este bixo corre muito"?
Foi como que conheci esta banda desenhada. Isto quer dizer que estávamos no ano de 1980. Mas para quem estava a nascer nessa altura pôde, cerca de 10 anos depois, descobrir este desenho sob o nome de Puchi – o pequeno esquilo.
A diferença não está só no nome. A abertura musical é diferente e a dobragem também. Daí perguntar aos leitores: qual a sua preferida?
A série foi lançada em DVD à uns anos com o seu nome de baptismo: Bana e Flapi. Mas esta não é a versão que a pequenada viu nos anos 80. Existem diferenças e a primeira que se nota é a melodia do genérico que, cantarolada por aqueles que ainda se lembram dela (como eu J) não encontra correspondência exacta.
As músicas de foram lançadas
Ora soam a uma energética cowboyada, ou a um triste fadinho, uns melancólicos blues ou um pouco de jazz. Já não se fazem assim! E a pequenada é que sai a ganhar, principalmente aqueles que puderam também brincar com as figuras em PVC das personagens e coleccionar os selos para a caderneta. É tão o espírito de 80!
Anos 80, 90 ou 2000 o bom é que estes desenhos animados atravessam todas a gerações. Hoje as crianças ainda os olham com o mesmo deleite. Será que os bisnetos e tetranetos das crianças de 80 também o farão?
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Oiça umas melodias do disco:
Ninguém na minha geração, ou a rondar a minha geração, se lembra dos BARBAPAPA. Eu lembro. Gostava de saber quando passaram na televisão portuguesa. Queria saber afinal, que idade tinha quando os vi, para os recordar quando mais ninguém deles se lembra.
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Os BARBAPAPA eram uns bonecos practicamente sem forma (achava-os uns borrões) que tinham a capacidade extraordinária de se transformarem no que quizessem. E era ver aqueles borrões coloridos, em forma de pingo de chuva ou pera, amarelo, azul, cor-de-rosa, preto, laranja etc, a se converterem num objecto de utilidade e... dá-se a magia. Fascinaram-me, estes bonecos! Mas que idade tinha afinal? Porquê mais ninguém se lembra deles?
Os BARBAPAPA, os quadros impressionistas dos arranjos florais com insectos ocultos e a arte surrealista de Salvador Dali.
Sabem que acho que tem tudo a ver?
TROCA & VENDA